sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

POIS É. bpn

Pela sua actualidade e ENORME  INTERESSE  ,tomo a liberdade de transcrever este  testo.Peço desculpa ao autor por não ter solicitado a sua prévia autorização .Apagarei de imediato esta transcrição se essa for a vontade expressa do seu autor.
"ESTAMOS À ESPERA DE QUÊ?"

"Toda a gente já percebeu que a nacionalização do BPN, como a generalidade das nacionalizações, foi uma patada na poça. Tão mau ou pior do que isso, e consequência disso, foi o que seguiu: injecções multimilionárias de capitais públicos, tropeços em buracos atrás de buracos, um país arruinado a fazer face às monstruosas loucuras de uma série de escroques, oportunistas e incapazes, desnacionalização da carne ficando o Estado com os ossos – se calhar não havia outra solução – enfim, desgraças nacionais umas atrás das outras.
Apareceu agora, sabe-se lá porquê só agora, uma interminável lista de fulanos que sacaram centenas de milhões do BPN, ou para meter em empresas fantasma, ou para mandar a bom porto – leia-se paraísos fiscais – ou não se sabe para quê, nem interessa saber. O que se sabe é que nenhum deles, ou quase, dava garantias que se vissem ou fazia tenções de pagar mesmo que algum dia pudesse  fazê-lo.
É cristalino que o governo de então devia ter verificado a insolvência do banco e posto em acção os mecanismos que permitem restituir pelo menos uma parte do que os depositantes lá tinham. O resto era com os credores, com as polícias, com os tribunais. A estas horas não havia BPN, e pronto. O pior tinha já passado. Os credores que se batessem pela massa falida.
Foi o oposto, e o resultado final da nacionalização é o que se sabe: o Estado constitui-se em credor de uma chusma de insolventes e cavalheiros de indústria que jamais pagarão seja o que for, e em devedor da fortuna imensa que o banco devia e que, sendo Estado, vai ter que pagar.
A salvação (que “salvação”!?) acabou por ser a inevitável mudança de accionista em condições que fariam inveja aos cavalos do apocalipse.
 O que sucedeu afinal?
Os principais culpados dos desvarios e dos crimes, o senhor Constâncio e os seus “técnicos” foram, ou estão, devidamente colocados. O chefe no BCE, não se percebe como nem porquê, os restantes nos seus doirados lugarinhos. Não consta que tenha havido malguma purga no Banco de Portugal, por manifesta incompetência ou por anuência ao que se passava. O que se passava parece que era mais do conhecimento da vox populi que dos responsáveis pela supervisão. Como pôde o BdP, por exemplo, deixar que se constituísse um fundo com milhões emprestados pelo BPN, tendo como garantia um terreno de valor puramente imaginário (caso D.D.Lima)? O BdP tem a competência e obrigação praticamente exclusivas de supervisionar criação e funcionamento de todo e qualquer fundo. Como passou este? Insondável mistério. Não colhe, neste como em muitos outros casos, culpar os governos, fossem de que cor fossem. Colhe sim, perguntar o que aconteceu aos “supervisores” que, cegos surdos e mudos, assistiram a tudo na plateia. Colhe também perguntar aos responsáveis pela nacionalização se tinham alguma noção do que estavam a fazer. Ou não tinham, ou o injustificado medo do contágio foi mais forte do que eles, o que quer dizer que não faziam ideia alguma sobre o estado do sistema. Um passeia em Paris, outro dá aulas. Nem um nem outro pediu sequer desculpa pela argolada.
Resta a parte que não diz respeito ao governo, ou aos governos, que é a que diz respeito à Justiça. Que sucedeu? É certo que o principal dirigente do BPN foi preso, e ainda o está, em prisão domiciliária. Diz-se que o seu estado de saude é periclitante. Desejemos-lhe as melhoras, a título pessoal e na qualidade de principal depoente, por certo num número gigantesco de processos, coisa que é comum entre nós, para baralhar e complicar em vez de esclarecer e simplificar. E os demais? Os outros responsáveis do banco? E os que pediram e obtiveram empréstimos mirabolantes na certeza de que não os iriam pagar, que as garantias dadas eram fancaria, ou sem dar garantia nenhuma? Que diabo, nenhum tem património que sirva para minorar a situação? São réus nalgum processo? Foram-lhes aplicadas medidas de coacção? Cogelaram-lhes as contas, cá e lá fora? Andam a monte? Já pagaram alguma coisa? Fracto é que os anos passam, quantos?, dois, três, quatro? E nada acontece que não seja a contabilização dos fossos sem fundo nas nossas contas?
Os nossos magistrados, que passam a vida aos berros em defesa da sua independência – na sua boca a independência é muito mais que a constitucional – andam a fazer o quê? Que noção têm de que a justiça ou é célere ou não é Justiça?
E nós? Estaremos à espera de um julgamento eterno, tipo Casa Pia, ou pior? Estaremos à espera que os implicados tenham tempo para pôr os “corpos de delito” a salvo? Estaremos à espera de pagar em impostos o que umas dúzias de fulanos fizeram desparecer?
Que fazem por nós os nossos magistrados?"

26.12.12

António Borges de Carvalho  ,  http://irritado.blogs.sapo.pt/

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

O RISCO IMORAL

"Carlos Saraiva não paga. Grupo Eusébios não paga. Edifer não paga. MonteAdriano não paga. Hagen não paga. Sheik Al Jaber não paga. Grandes clientes do BPN não pagam. Até Vítor Baía não paga. O Sporting qualquer dia não paga. Efromovich preparava-se para não pagar... No último ano, o Estado financiou em 6,5 mil milhões de euros o BCP, o Banif, o BPI e a CGD."


Jornal de Negocios.

 03 Janeiro 2013, 23:30 por Pedro Santos Guerreiro | psg@negocios.pt

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

TAP

Pois é ,o homem sabe o que faz.Ele sabe que (ou ficou combinado que) o governo vai ter de reestruturar a TAP ,ou seja baixar salários e capitalizar a empresa em pelo menos 300 milhões de euros,não directamente mas através da CAIXA GERAL DE DEPOSITOS ou outro esquema qualquer. Depois vai comprar pelo mesmo preço . simples não é? É só esperar para ver!!!

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Entender a crise política.

" Evidentemente que o Governo está mais que amortizado. É um cadáver político que vai de pacote de austeridade em pacote de austeridade, condenado a fracassar e ao desastre. É um Governo que, tendo bastantes ministros competentes e empenhados, morre por uma liderança política digna de jotinha."

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O DESTINO DOS TRAIDORES

Miguel de Vasconcelos e Brito (c. 1590 [1]1 de Dezembro de 1640 [2]) foi secretário de Estado (primeiro-ministro) da duquesa de Mântua, vice-Rainha de Portugal, em nome do Rei Filipe IV de Espanha (Filipe III de Portugal). Era odiado pelo povo por, sendo português, colaborar com a representante da dominação filipina. Foi a primeira vítima da Revolução de 1640, tendo sido defenestrado da janela do Paço Real de Lisboa para o Terreiro do Paço.
O corpo caiu no meio de uma multidão enfurecida que largou sobre ele todo o seu ódio, , sendo deixado no local da queda para ser lambido pelos cães, símbolo da mais pura profanação.
ORIGEM :Wikipedia.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

LIÇÕES DE HISTÓRIA

Neocolonialismo


Muitos dos chamados yank tankpermanecem em uso desde os dias pré-revolucionários. O balcão acima pertence a uma casa particular.
"No dia 20 de maio de 1902, foi proclamada a república em Cuba, mas o governo norte-americano, em 1901, tinha convencido a Assembleia Constituinte cubana a incorporar um apêndice à Constituição da República, a Emenda Platt, pela qual se concedia aos Estados Unidos o direito de intervir nos assuntos internos da nova república, negando à ilha, bem como à vizinha ilha de Porto Rico, a condição jurídica de nação soberana, o que limitaria sua soberania e independência por 58 anos. Assim sendo, Cuba manteve, mesmo após a independência, estrutura econômica similar àquela dos tempos coloniais.
De 1934 a 1959, Fulgêncio Batista foi o dirigente de facto de Cuba, ocupando a presidência de 1940 a 1944 e de 1952 a 1959.[2021] O desemprego se tornava um problema na medida em que os jovens que entravam no mercado de trabalho não conseguiam encontrar uma função para exercer.[21] A classe média, cada vez mais insatisfeita com a queda no nível de qualidade de vida, se opôs cada vez mais a Batista.[21]Ainda durante essa época, Cuba se transformou numa espécie de "ilha dos prazeres" dos turistas americanos.[20] Aproveitando o agradável clima tropical e a beleza das paisagens naturais, foi construída toda uma infraestrutura voltada para os visitantes estrangeiros.[20] Nesse cenário, misturavam-se corrupção governamental, jogatina de cassinos, uso indiscriminado de drogas e incentivo à prostituição.[20] 

Em todos os Países "COLONIZAVEIS" há sempre um Fulgêncio Batista ou um Miguel de Vasconcelos!!

domingo, 29 de abril de 2012

": Ipsis Verbis"

A pessoa tem direito de ser ela mesma, mas não através do aniquilamento do outro. 
Marie-Louise von Franz

Ou, na minha humilde versão: é possível ser contra sem ofender; é possível ser contra sem julgar.  
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